terça-feira, 28 de novembro de 2006

A centralidade do Culto a Deus - Parte II

2) A centralidade do culto deve ter arrependimento
Isto implicar em reconhecer quem somos e quem é nosso, um Deus que não pode de maneira alguma compactuar com o nosso pecado.
Infelizmente, a expressão pecado tem sido suavizada, já não se tem dado a devida importância de um arrependimento genuíno.
Nos versos 9, 10 e 13, encontramos a devida afirmação de que o Senhor à de julgar a terra, e face a Glória Dele somos levados a nos envergonhar, a nos prostrar e tremer.
Depois do pecado, o homem tem constituído deuses para si em lugar do Deus verdadeiro. Geralmente, esse deus é ele próprio. Quando decide o que deve ou não crer, o que pode ou não ser verdadeiro, está dizendo que ele é o seu próprio deus. Sua razão (distorcida pelo pecado) é o seu critério da verdade. Quando a Igreja se coloca na posição de julgar o que deve ou não aceitar da Bíblia, e se coloca em sua intérprete infalível, está assumindo para si o lugar de Deus.
Deus é misericordioso e por causa da grande misericórdia que tem ele nos perdoa, devemos nos apresentar diante de Deus com um coração puro, e não como o salmista vai dizer no salmo 95.10, “É povo de Coração transviado”, de um coração distante do seu Deus.
O ato de Deus esta totalmente ligado a sua gloria, porque somente Ele pode nos perdoar, somente o Senhor pode nos dar direcionamento, nos tirando do caminho do pecado para vivermos em sua gloriosa luz. Quando Deus nos perdôo e nos escolheu seus filhos ele nos deu a chance de cultuá-lo e de ter a certeza que ele nos recebe para louvor e honra da sua glória.
No culto a Deus somos em primeiro lugar levados a reconhecer sua glória e como efeito disto também somos levados a reconhecer quem nós somos.

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